Do Metrópoles
Condenada pelo brutal assassinato dos pais e amplamente conhecida pelo sobrenome, Suzane von Richthofen, de 40 anos, adotou novo sobrenome, para se distanciar do crime cometido. Agora, ela se chama oficialmente Suzane Louise Magnani Muniz.
A informação é do jornalista e autor do livro biográfico de Suzane, Ulisses Campbell, na coluna True Crime, do jornal O Globo.
A mudança nos documentos ocorreu no último dia 13 de dezembro, data em que Suzane e o médico Felipe Zecchini Muniz, de 39 anos, declararam união estável em um cartório de Angatuba, no interior paulista.
O enlace entre eles ocorreu 10 meses depois de Suzane deixar a Penitenciária de Tremembé em regime aberto e oito meses após conhecer o médico pelas redes sociais. O casal se conheceu no Instagram.
Condenada a 39 anos de prisão, Suzane foi a mandante do assassinato dos pais, Manfred e Marísia, que ocorreu em 2002. Na época, Suzane namorava Daniel Cravinhos, de 43, também condenado pelo duplo homicídio — assim como o irmão dele, Cristian Cravinhos.
Para se afastar do estigma do sobrenome Richthofen
Para se livrar do sobrenome sem cortar totalmente os vínculos familiares, Suzane adotou o sobrenome árabe da avó materna, Lourdes Magnani Silva Abdalla, que morreu em 2012, aos 92 anos. A mãe de Suzane, Marísia, não carregava o “Magnani” no sobrenome.
Já o Muniz ela pegou do companheiro, que por sua vez herdou do pai, o médico José Alonso Muniz, morto em 2022.
De acordo com Campbell, Suzane e Felipe decidiram declarar união estável justamente para alterar o sobrenome e tentar afastar da família o estigma do crime que ela cometeu em 2002.