Falta de repasses do governo Bolsonaro põe em risco o Samu

Publicado às 05h30 deste domingo (16)

Mudanças no Samu 192 Serra Talhada. Nesta sexta-feira (14) um documento da empresa ITGM, que até então administrava o Serviço de Atendimento Médico de Urgência na cidade, veio a público trazendo muitas dúvidas de qual seria o futuro do equipamento.

Servidores e a população questionaram se o SAMU iria fechar, se os servidores seriam demitidos e as 10 cidades da região ficariam novamente sem o serviço. A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com o Consórcio de Integração dos Municípios do Pajeú – Cimpajeú para entender melhor o caso.

Por meio de nota, a instituição explicou que o contrato com a ITGM encerrará no próximo dia 31 de outubro e a renovação não vou efetivada por falta de habilitação e repasses do Governo Federal com as bases do SAMU. Segundo o documento, os profissionais deverão ser mantidos.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Consórcio de Integração dos Municípios do Pajeú – CIMPAJEÚ, informa que o contrato com a empresa gestora do SAMU REGIONAL III MACRORREGIÃO DE SAÚDE, ITGM encerra-se em 31 de outubro. Entretanto, o SAMU irá continuar com administração direta e o CIMPAJEÚ deseja continuar com todos os profissionais que estão em atividade.

O motivo da não renovação foi o fato de que o SAMU completou 1 ano de atividade e o Governo Federal ainda não habilitou as bases, não havendo repasse da contrapartida que corresponde a 50% das despesas do sistema. Com a administração direta, no novo modelo a ser implementado e que será proposto aos associados, prevemos uma significativa redução de custos.

Reiteramos nosso compromisso com a população em continuar com este serviço essencial à vida, o SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA SAMU 192.