Família condena 'espetáculo macabro' e cobra IML para ST
Foto: Reprodução

No último sábado (27) Antônio Carlos da Silva, de 47 anos, foi morto com disparos de arma de fogo e golpes de arma branca, no bairro Alto da Conceição. Foi o sexto homicídio do ano em Serra Talhada, numa escalada que vem desde o ano passado.

Mas o drama da família da vítima foi muito além da perda do ente querido. Um parente de Antônio Carlos procurou a redação do Farol, nesta terça-feira (30), e acabou revelando a família viveu um ‘espetáculo macabro’, com o corpo exposto em via pública por várias horas, devido a ausência.

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“Houve uma falta de respeito muito grande com o corpo, que ficou exposto das 10h30 até às 16 horas, exposto ao sol. Tudo isso por falta de um Instituto Médico Legal (IML). Para completar, três vereadores tiveram no local, feitos ‘urubu na carniça’, em busca de votos as custas da dor. Antônio Carlos não foi um santo, mais foi muito amado”, reforçou.

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ESPETÁCULO NAS REDES

Ainda durante a entrevista, o integrante da família, que pediu anonimato, também condenou o comportamento das pessoas nas redes sociais.

“Vídeos e fotos nas redes sociais. Ele tem cinco filhos, incluindo uma criança de oito anos vendo tudo. As imagens do pai nessa situação. Gente, era um ser humano e não tiveram respeito. Ninguém pensou na família”, desabafou.

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PROTESTO POR IML

No final da entrevista, a serra-talhadense resolveu cobrar dos representantes políticos do município agilidade pela instalação de um IML, e sugeriu um protesto no dia 6 de Maio.

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“Vamos lutar por um IML e pela punição de quem divulgou estas imagens macabras. Hoje foi a nossa família que passou por isso, amanhã poderá ser a sua. No dia 6 de Maio, durante o desfile cívico, vamos vestir preto e fazer um protesto  em deste equipamento, para que ninguém possa passar por esta dor que passamos”, reforçou.