SAIBA COMO AJUDAR

Família de ST pede ajuda para cuidar de crianças

Manu Silva Publicado em 02/10/2022 12:19:03 Atualizado em 02/10/2022 15:04:07 4 comentários

Publicado às 05h19 deste domingo (2)

Nesta sexta-feira (30) os faroleiros enviaram um pedido de ajuda em solidariedade a uma família serra-talhadense que passa por muitas dificuldades financeiras e de saúde. Josiane Gomes Ferraz, 39 anos, dona de casa, casada com Ataíde Barbosa, 53 anos, mototaxista, moradores do bairro Tancredo Neves, tem seis filhos e destes duas crianças tem Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pouca renda que a família dispõe mensalmente é insuficiente para manter a casa, a alimentação e o tratamento dos meninos com deficiência.

Em conversa com a reportagem do Farol de Notícias, Dona Josiane relatou um pouco do drama que passa para conseguir todos os atendimentos, médicos e remédios que a menina de 10 anos, e o menino de 4 anos, necessitam. Ela é natural de São Paulo, mas sua família tem raízes no Sertão, conheceu o marido baiano no Sudeste e veio para Pernambuco na esperança de ter uma vida mais tranquila. Nos últimos anos diagnosticou o autismo dos filhos com a ajuda da escola, a professora da menina mais velha chamou a atenção da mãe.

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“Eles são acompanhados há mais de um ano pelo Caps Infantil, eles tomam muitos medicamentos, precisam fazer terapias e consultas. Essa semana mesmo recebemos uma doação e o dinheiro foi todo para uma consulta com neurologista para a menina, R$ 350. Ela já está tomando a mais alta dosagem de Respiridona, tem um autismo severo e tá desenvolvendo depressão. Precisa fazer terapia, fisioterapia porque não desenvolveu bem a coordenação motora. É muito difícil, porque vivemos com uma média de R$ 1000 por mês por causa do Auxílio Brasil”, comentou a mãe, continuando:

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“Pagamos aluguel e nem sempre conseguimos de graça todos os remédios, temos que comprar e aí vai mais de R$ 200. Eles tem crises e dão trabalho, precisam de atenção total o dia inteiro. Consegui inscrever o mais novo na Apae, mas tem uma fila de espera muito grande. Já pensamos inclusive em voltar para São Paulo, porque talvez lá seja melhor para trabalho e médicos, tem um programa que as consultas com os especialistas ficam por R$ 120, aí a gente ia se virando. Mas está muito difícil, tem dia que não temos nada para comer. O de 4 anos tem seletividade alimentar e criança às vezes querem uma bolacha, um leite e a gente não tem para dar”.

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SAIBA COMO AJUDAR

A família de Josiane Gomes e Ataíde Barbosa precisa de ajuda com alimentação, medicamentos que as crianças utilizam: Respiridona, Neuleptil e Sertralina, além dos tratamentos para as crianças. Quem puder ajudar pode entrar em contato pelo telefone (87) 99608-2031. Ou ainda realizar diretamente pela Chave Pix: 303.662.508-92 em nome de Josiane Gomes Ferraz da Silva.

4 comentários em Família de ST pede ajuda para cuidar de crianças

Maria — 2 de outubro de 2022

Precisam de atenção, tratamento e acompanhamento constante com profissionais diversos. Omissão do município e do estado. Digo a essa mãe para ir ao ministério público e solicitar do promotor essa medicação, para que o município forneça.

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leitora professora — 2 de outubro de 2022

2 numa mesma casa, cuidado dobrado, despesas dobradas. Cabe ao município ofertar fonoaudióloga, médico, terapeuta ocupacional e medicação para essas crianças. Caps infantil é o mínimo que os dois precisam e merecem minha gente para esse tratamento. Quanto descaso. Falta o olhar para essa família, políticas públicas que de fato amparem. Ho Serra Talhada sem jeito

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Familia Autista — 2 de outubro de 2022

Sou pai de autista e sei bem a dura realidade para poder dar o minimo aceitável para meu filho. Tem médico fonoaudiologo cobrando 130 reais por uma sessão de 30 minutos, outras especialidades ( necessárias para dar uma vida melhor aos nossos filhos) cobram basicamente esse valor. Fui a secretaria de saude municipal solicitar terapias para o meu filho, chegando lá fui mal atendido e jogado de um lado para o outro até desistir sem conseguir as terapias. O município também não fornece fraldas. Peço a Deus que essa familia seja ajudada por pessoas de bom coração, pois sei que não é fácil.Ajudem! Só quem é pai, mãe ou responsável por crianças especiais sabe o quanto é dificil. Que Deus esteja com essa familia

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Neuza Almeida — 3 de outubro de 2022

Eu sinto muito mesmo o senhor não conseguir terapias para o seu filho! E ele tem todo direito do mundo . Porém cada dia mais difícil encontrar profissionais capacitados, e disponíveis . O Sus paga uma miséria , e principalmente os profissionais bons, excelentes que se dedicam muito para evoluir nossos filhos , pagam por estruturas caríssimas, materiais e pagam valores altíssimos para se especializar para cuidar justamente dos nossos filhos . Não julgo, pq sei o como é o quanto é difícil trabalhar e estimular pessoas que estão dentro do espectro. Até onde sei , esse valor é cobrado por 1 hora de sessão e não 30 minutos, melhor o senhor se atualizar para não passar mensagem errada, e esse valor não é passado para a família, e sim para o plano de saude custear todos os métodos necessários para a criança autista. Vejo aí muitos profissionais fazerem 30 min cobram 50, 70 reais e nem evolui a criança e ainda faz lambança. Cuidado que o barato sai caro! Meu filho faz terapia com profissionais maravilhosos, métodos de altíssimo nível , e com bons resultados, equipe bem estruturada e diferenciada., não cobram caro mediante aos resultados que temos com nosso filho, não sou rica , mas através da ajuda da minha família consigo pagar plano de saúde. Uma coisa é não ter condições de pagar o tratamento e outras coisa é julgar o profissional que está ali dando seu sangue para nós da resultados . Qualquer cidade que procurar por bons profissionais capacitados , as sessões com esses métodos são no mínimo 250 reais . Então não é o valor do profissional que tá caro, é nosso país que não dar condições econômicas mínimas para pagarmos ou conseguir terapias para os nossos filhos . Antes quando era só mãe de Autista, eu pensava igual ao senhor , sabe? Hoje tive a oportunidade de me formar num curso de saúde e vejo como esses profissionais investem caro e trabalham muito para atender nossos filhos. Entendo o lado do senhor, mas também temos que ver o lado dos profissionais que vivem se capacitando e precisam ser remunerados para continuar fazendo um excelente trabalho. Procure seus diretos e do seu filho , mas entenda também que ninguém vive de doar seu tempo, gastos , fazer um serviço de excelente qualidade e não receber por isso. O Estado e município tentam contratar profissionais , porém pagam uma miséria e querem que profissional se mate de trabalhar.

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