
Maior que o luto é o desejo de justiça. A família da auxiliar de serviços gerais Maria do Rosário Rafael, de 38 anos, prestou queixa na Delegacia de Polícia Civil de Salgueiro, Sertão Central.
A família aponta o Hospital Regional Inácio de Sá como responsável pelo falecimento.
Maria Rosário morreu vítima de um infarto, no dia 17 de março, menos de uma semana após dar a luz a filha.
Em conversa com o Farol de Notícias, Michele Rufino, prima da vítima, detalhou que a família teve dificuldade para registrar o Boletim de Ocorrência.
E também solicitou a direção do hospital que informasse os profissionais envolvidos no atendimento.
“Na semana passada, o esposo de Maria do Rosário fez o registro de ocorrência na Polícia Civil de Pernambuco, munido de uma série de documentos. Após grande dificuldade. Nessa segunda-feira (1) fomos ao hospital e tivemos uma conversa sobre o caso”, contou Michele, completando:
“Entregamos cinco ofícios solicitando ao hospital alguns questionamentos, entre eles o nome e o CRM dos profissionais que a atendeu e lhe deram alta. Além, da cópia do processo administrativo que fou aberto para investigar o caso. O Dr. Allain nos mostrou que foi aberto o comitê”.

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RELEMBRE O CASO
A família de Maria Rosário Rafael, de 38 anos, vítima de um infarto dias após dar a luz.
A auxiliar de serviços gerais, que atuava na Previdência Social, estava grávida de 8 meses.
Ela teve o parto induzido devido a um quadro de pressão alta.
Procurou o posto de saúde de sua comunidade em busca de atendimento.
Assim como, voltou outras duas vezes no Hospital Regional Inácio de Sá passando mal.
Ela sentia dores no peito e nas costas. A família alega que mesmo sendo puérpera, não foi atendida por um obstetra.
Bem como, foi medicada e recebeu alta para, posteriormente, morrer em casa.

OUTRO LADO
Através das redes sociais, o diretor do Hospital Regional Inácio de Sá emitiu um comunicado oficial sobre o caso.
Na oportunidade, Allain Carvalho esclareceu que a gestão instaurou um comitê de óbito para averiguar o caso.
Além de abrir processo administrativo para investigar os envolvidos.
“Neste dia 19 março, a gente realizou uma reunião com o Conselho Gestor desses hospital. Já fui acionado à Secretaria Estadual de Saúde, na pessoa do Dr. Yure Albert, que é o Diretor Geral Jurídico da SES. Ele já está totalmente a par de toda a situação. Já levantamos todos os relatórios devido ao comitê que a gente instaurou. O relatório de como tudo aconteceu e vamos fazer todo e qualquer tipo de trâmite legal perante a SES, perante a justiça e todos os órgãos competentes”, comentou o diretor.
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