Publicado às 15h12 desta quarta-feira (28)

Fotos: Farol de Notícias/Manu Silva

A redação do Farol de Notícias recebeu, na tarde desta quarta-feira (28), as visitas de Roberto Pereira, 45 anos e Thaynara Lima Pereira, 20 anos, moradores do bairro Sem Teto, em Serra Talhada.

Eles são pai e irmã de Jefferson Pereira, 22 anos, principal suspeito de ter assassinado, com golpes na cabeça, Joseane Pereira, no início da semana.

Jeferson teve a prisão preventiva decretada, mas os familiares querem uma investigação rigorosa, antes da sentença final.

Um dos argumentos, é que o crime não ocorreu dentro da residência do casal, mas num outro local, onde havia outras pessoas. O horário entre o atendimento à vítima, pelo Corpo de Bombeiros, não bate, segundo eles, com o horário em que o filho chegou em casa.

“O que aconteceu é que o menino chegou lá em casa por volta de 7 da noite, disse que tinha tido uma confusão. Chegou bêbado que não podia nem ficar em pé. A mulher (Joseane) ficou lá no chão, ele não é acostumado a brigar com mulher e nem com ninguém que eu conheço. Não estou aqui defendendo, mas defendo se for a verdade, que seja ela ou que seja ele. É o seguinte, ele (Jefferson) foi para dentro de casa no dia que aconteceu esse negócio. Falou para mim e falou para a mãe dele, eu mesmo não acreditei que ele não é de confusão”, disse Roberto Pereira, informando que os Bombeiros só foram acionados às 21 horas.

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“Eu quero dizer que tem um comentário que está falando que a confusão aconteceu na casa dela, e não foi na casa dela. Aconteceu na Avenida Saco, lá é ponto de drogas, que nem a polícia mesmo disse. Lá é um lugar de muito bêbado, de alcoólatra e foi lá que ela foi atrás dele no bar. Ela foi atrás dele lá, e eu queria corrigir isso”, disparou o pai, dizendo que está a disposição da família da vitima e da policia, para prestar esclarecimentos.

MEU IRMÃO NÃO MATOU

Por outro lado, a irmão, Thaynara Pereira, disse que sempre foi uma espécie de confidente do irmão e que o casal, embora estivesses envolvido por cerca de quatro anos, ele (Jefferson) era quem costumava ser agredido pela vítima, que tinha constantes crises de ciúmes.

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“Não é julgando ela, só que para mim não foi ele que matou, porque ela estava lá e ficou sozinha com outras pessoas. Tinham outras pessoas lá com ela. Eu tenho certeza, como irmã dele, que não foi ele, porque tinham outras pessoas lá, ele deixou ela lá só nesse local. Como lá é casa que usam drogas podem ter visto ela caída e terem se aproveitado dela, porque tem em uma reportagem dizendo que ela estava sem roupa, que ela estava de certa forma. Confirmaram para a família que ela estava desse jeito. Como é que você vive com uma pessoa há quatro anos e vai fazer essa maldade. Ele gostava dela e ela gostava dele”, confirmou Thaynara Pereira.