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Fotos: Farol de Notícias / Alejandro García

Hoje em dia não há quem diga que os festejos juninos não é uma festa de origem nordestina. Mesmo tendo vindo da Europa através da colonização portuguesa e da Igreja Católica, foi nessa parte do Brasil que a tradição criou raiz e até hoje faz parte do nosso imaginário, do calendário. O milho verde é o carro chefe da festa, todo ano a gente pede chuva a São José para que o inverno seja bom, que em junho tenha colheita farta.

Das espigas comemos ele assado ou cozinho, faz pamonha, a canjica, o angú ou com um ‘tiquinho’ de feijão faz um panelão de mungunzá. Para esquentar tem o quentão, mas é a fogueira grande que aquece o coração do sertanejo cheio de saudade do São João. O dia da fogueira é mais bonito no mato, o forró cortando, a poeira subindo e os fogos pipocando. Eita menino! Viva Santo Antônio, Viva São João, Viva São Pedro! Espia só como foi o arraial na Fazenda São Miguel. Cuidado com o balão!

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