Desta vez, a tão anunciada estrada para Brasília alardeada pelo prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), durante as eleições de 2012, não funcionou. Em outubro do ano passado o governo petista divulgou com muito barulho que todos os professores da Capital do Xaxado iriam começar o ano letivo de 2014 com notebooks como instrumentos de trabalho. Segundo o prefeito, a novidade seria fruto do esforço do deputado Pedro Eugênio (PT), que teria alocado R$ 1 milhão para compra dos equipamentos. Empolgado, Duque batizou o projeto de ‘Educação Digital’.
Noves meses após o anúncio o projeto virou cinzas. O semestre letivo recomeça nesta quinta-feira (10) para cerca de 10 mil alunos da Rede Municipal de Ensino (RME) e cerca de 400 professores. Nenhum dos mestres vai para sala de sala com os notebooks prometidos pelo prefeito Duque e tão propagados pelo deputado Pedro Eugênio, que será o candidato apoiado pelo prefeito.
“Infelizmente o governo federal não liberou os recursos. Tudo foi brecado. O deputado Pedro Eugênio fez a sua parte, alocando a emenda, mas não houve liberação”, lamentou o secretário de Educação, Edmar Júnior, que cumpriu com todo o rito burocrático. De acordo com o secretário, agora a Prefeitura de Serra Talhada vai ter que esperar o término das eleições de outubro próximo para retomar a briga pelos notebooks.
“Neste período eleitoral não podemos fazer nada. O governo emperrou tudo. Depois das eleições vamos retomar o processo para que a verba seja liberada”, lamentou Edmar Júnior. Caso a verba seja liberada após as eleições, apenas em 2015 é que os professores terão direito aos notebooks prometidos pelo prefeito Duque e por seu deputado Pedro Eugênio.
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