Publicado às 05h17 desta sexta-feira (19)
Do dia 8 a 13 de fevereiro o filme “Sapato 36”, de produção do serra-talhadense Petrônio Lorena, ficou disponível no festival Seridó Cine e ganhou o prêmio de melhor longa. O filme tem 75 minutos de duração e conta a história do futebol de várzea. Em conversa com o Farol, o produtor revelou alguns detalhes sobre o processo de produção da documentário.
“É documentário do qual eu sou diretor e produtor. A produção do filme começou em 2017 com a criação do projeto e ficou pronto em 2020, ainda não foi lançado, estamos enviando para festivais de cinema e passou no primeiro festival que foi o Seridó Cine Festival, no Rio Grande do Norte e foi agraciado como melhor filme da mostra de longa metragem”, explicou Petrônio.
O filme é um documentário que vai tratar do universo do futebol amador, inclusive passando pelo futebol feminino. Petrônio também conversou com radialistas e juízes de futebol, mostrando a importância dessas figuras para os times de várzea.
“O filme é sobre o universo do futebol de várzea no Recife, os protagonistas são tanto jogadores anônimos jovens de futebol de várzea quanto jogadores famosos, como Ricardo Rocha, que foi tetra campeão em 1994 pela seleção brasileira e também começou em Santo Amaro, quanto Mauro Shampoo, que se tornou famoso por ser cabeleireiro, que também começou lá em Santo Amaro”, ressaltou Petrônio acrescentando:
“Trabalho com documentário de invenção, não tem nada a ver com reportagem, eu conto uma história com os recursos que a história me pede, então eu coloquei futebol de botão, tentei reproduzir os sonhos de sucesso que os jovens jogadores têm e entrevistei também o futebol feminino que transita entre a várzea e o profissional, porque o futebol feminino ainda não é respeitado, e também os juízes de futebol de várzea e os radialistas também fazem parte dos protagonistas”.
Para assistir o trailer clique aqui.
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