lixaoApesar de assumir a gestão anunciando muitas promessas na área de meio ambiente, em seu terceiro ano de governo, o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), ainda não deu fim ao lixão da cidade, às margens da PE 390, e nem conseguiu implantar no município a tão sonhada política de resíduos sólidos com a criação de um aterro sanitário. Falando à rádio Cultura FM, Luciano esquivou-se da polêmica afirmando ser esse um problema não só de Serra Talhada, mas de todo o Estado.

“Não é só de Serra Talhada, não. O problema é de Pernambuco inteiro. O Pajeú discutiu e elaboramos um plano de gestão integrada de resíduos sólidos, estamos com os projetos elaborados pela Codevasf dos aterros e discutindo as soluções. Então, é o momento da gente ser propositivo, críticas quando construtivas ajudam, agora, a depreciativa, não é boa companheira, não. Vamos pensar no futuro e descer do palanque”, disse o prefeito.

FIQUE POR DENTRO

Serra Talhada não aparecia, até outubro de 2014, na lista de municípios que assinaram o Termo de Compromisso Ambiental proposto pelo Ministério Público de Pernambuco, em que se comprometem a se adequar, em um ano, à Política Nacional de Resíduos Sólidos.

De acordo com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, os municípios-sedes de aterro sanitário com operação regular em Pernambuco são: Arcoverde (atende também Buíque), Igarassu (atende Abreu e Lima, Itamaracá, Olinda e Paulista), Jaboatão dos Guararapes (atende Cabo de Santo Agostinho, Moreno e Recife), Garanhuns (atende Caetés, Capoeiras, Correntes, Lagoa do Ouro e São João), Petrolândia, Rio Formoso (atende Gameleira, Sirinhaém, Tamandaré e Barreiros).