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O Programa Falando Francamente, da TV Farol, recebeu nesta sexta-feira (6) a Fonoaudióloga Lucélia Duarte, que esclareceu dúvidas sobre calos vocais, engasgos e problemas relacionados a voz e deu dicas para a população.
“Os calos vocais são causados por uma alteração patológica nas pregas vocais. Estes calos geralmente aparecem com o uso indevido a voz, que está seno usada com abuso, que está sendo feitos exageros. Eles podem aparecer e geralmente costumam ficar evidentes quando a gente começa a ficar com uma voz rouca, falhada, sem grande qualidade no trato vocal e a gente começa a despertar o sinal de alerta, de que há alguma coisa errada e geralmente é, quando já tem uma patologia instalada”, disse Dra. Lucélia, salientando:
“Muitas pessoas negligenciam as vezes, os primeiros sinais como pigarro excessivo e tosse intermitente e vão deixando pra lá, ao invés de já procurar um profissional para avaliação e deixa pra ir apenas quando já tem a patologia instalada. As pregas vocais são duas mucosas bem sensíveis, que temos na região da laringe, então se a gente faz este atrito do pigarro, a gente começa a fazer esta batida um pouco mais forte. Elas batem naturalmente para produzir o som mas, quando a gente faz o pigarro, este esforço gera um atrito forçado que pode desencadear calos, nódulos e algumas alterações vocais” afirmou a fonoaudióloga.
A fonoaudiologia oferece uma série de recursos para tratamento, que tem como base, a realização de exercícios fonoterápicos e eliminação de fatores que causaram os calos.
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ENGASGOS
Em meio a vários casos noticiados na mídia sobre engasgos e até mortes em decorrência do problema, a Dra, Lucélia explicou suas possíveis causas e chama atenção para o problema, que muitas vezes, é negligenciado.
“A questão o engasgo muitas vezes é negligenciada. Ele é mais um sinal de alerta, que é justamente uma alteração que a gente tem para deglutir”.
“Se estes engasgos começam a serem frequentes, a gerar influências com relação a respiração, então a gente já tem que buscar um acompanhamento ou uma avaliação mais precisa, para que a gente não deixe se agravar. É tratado através de exercícios também, fortalecimento da musculatura, para adequar esta deglutição.”
