Publicado às 03h49 desta quarta-feira (8)
Funcionários da Autarquia Educacional de Serra Talhada (Aeset) estão insatisfeitos com a gestão da entidade e pedem explicações da presidenta Eliane Cordeiro.
Segundo uma das funcionárias, que pede para manter sua identidade em sigilo, diversos profissionais tiveram seus contratos reincididos no último dia 30 de julho e foram informados da dispensa do trabalho via WhatsApp.
Em relato ao FAROL DE NOTÍCIAS, a funcionária também argumentou que de 16 auxiliares de serviços gerais só restam duas, já dos auxiliares de administrativos cerca de cinco contratados estão ligados politicamente a gestora.
“Passamos por uma seleção ano passado, por um ano e poderia ser prorrogado por mais um ano. Fomos trabalhar normalmente no dia 30 de julho, quando foi umas 21h30 recebemos uma mensagem no grupo, da secretária Nilda, confirmando que não era para ninguém comparecer no outro dia, porque nosso contrato teria terminado. Até aí tudo bem, mas no outro dia fomos lá nos informar e verificamos que tinham outras funcionárias trabalhando nos mesmos cargos, tanto de auxiliar administrativo como de serviços gerais. Só que eram pessoas que tinham ficado da metade para o final da lista de classificados da seleção e ligados ao grupo de Eliane Cordeiro”, disse.
Ainda segundo a funcionária, o grupo de funcionários que foram dispensados estão tentando conversar com a presidente, mas sem sucesso. Para ela, o próximo passo será acionar o Ministério Público.
“Eu fui uma das primeiras colocadas, o próprio Secretário de Administração, Dr. Renato, informou que tinha instruído Eliane Cordeiro a chamar os primeiros colocados da lista. Além das demissões tem a falta de pagamento, tem um mês em atraso. Ela demitiu mais cinco professores. Nem ela (Eliane) se reúne com a gente, nem paga o atrasado, e agora na faculdade só têm pessoas ligadas a ela. É uma falta de respeito, ela não vir nos explicar porque afastou a gente. E qual o critério ela usou para chamar os outros? É só isso que queremos saber”, finalizou.
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