Foto: Farol de Notícias/Max Rodrigues

Publicado às 05h20 desta quarta-feira (22)

O presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Fabiano Moura, e a secretária de Finanças, Suzineide Rodrigues, estiveram na redação do Farol, nessa segunda-feira (20), onde participaram do programa Falando Francamente, na TV Farol. Os sindicalistas estão rodando o sertão pernambucano denunciando, entre outras coisas, o perigo da privatização dos bancos públicos, e os riscos e a pressão que os bancários vêm sofrendo durante este período de pandemia. Durante a entrevista, foi feito um alerta sobre a situação dos funcionários da Caixa Econômica, em Serra Talhada, que trabalham no limite e com problemas de saúde.

“É uma realidade no estado inteiro, estamos passando por um momento muito difícil, a Caixa Econômica é o banco que mais está sofrendo, muita gente estressada, adoecendo, nós já temos uma luta incrível contra as doenças ocupacionais, seja do ponto de vista físico ou psicológico, essa pandemia veio para agravar, os bancários foram obrigados a irem para fora da agência para poder organizar as filas, sendo obrigado a isso com o número de pessoas menor, porque tem muita gente em home office que tem comorbidade, o número de bancários diminuiu e o número de clientes aumentou, muitas vezes o cliente não quer saber se tem 2, 3 ou 4 bancários para atender, ele quer ser atendido naturalmente, a pressão vem diretamente para o funcionário”, disse Fabiano Moura, cravando:

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“A gente tem informações de que tem agências inteiras tomando ansiolíticos, as questões das metas têm seguido como se não tivesse pandemia, como se as pessoas não tivessem desempregadas, como se o comércio não tivesse fechado. A nossa luta no sindicato é essa, podem entrar em contato com nossa secretaria de saúde, que nós temos os profissionais para poder atender, temos a secretária de assuntos jurídicos e temos recebido muitas demandas porque os bancários estão adoecendo, estão tomando remédios controlados, porque a pressão continua como se não fosse um momento difícil na economia brasileira”.