Publicado às 04h40 desta quinta-fera (20)

Após 19 dias da retomada das atividades do setor de alimentação do Mercado Público de Serra Talhada, mediante decreto estadual, o Farol esteve no mercado nesta terça-feira (18) e constatou que muitas cozinheiras ainda estão com os pontos fechados. Elas afirmaram que todos os cuidados estão sendo tomados e que há fiscalização constante no local.

Angelita Limeira da Silva, 47 anos, trabalha com alimentação há 20 anos, retomou ao trabalho logo quando houve a liberação, disse que seja o que Deus quiser porque precisam trabalhar, mas tomando os cuidados dá para seguir trabalhando.

”Eu voltei assim que abriu e seja o que Deus quiser porque estamos tomando todos os cuidados certinhos. Graças a Deus as pessoas estão vindo comer. A fiscalização sempre passa, mandam a gente colocar apenas 3 pessoas em cada banco para controlar, e a gente sempre faz o que eles mandam. Quando os guardas passam, se tiver gente sem máscara, sem está almoçando, eles mandam colocar as máscaras”, declarou.

Assim como Angelita, Maria do Socorro dos Santos, 50 anos, também retornou no início da liberação do serviço. Ela vende refeição no Mercado Público há 30 anos, relata que os clientes estão voltando aos poucos porque muitos não sabem do retorno das atividades e também ressaltou os cuidados e as fiscalizações.

”A gente está se cuidando e não tenho muito receio porque riscos de pegar o vírus a gente corre em qualquer lugar. Aqui estamos sempre usando o álcool em gel, passando nos bancos quando os clientes saem, usamos nas mãos e seguimos trabalhando. O movimento ainda está fraco, porque muita gente ainda não sabe que estamos funcionando, mas já estão voltando. Vai melhorar, se Deus Quiser. A fiscalização sempre passa orientando e dá pra ir levando”.

Já Valdete Pereira, 43 anos, que vende refeições há 4 anos, retomou as atividades há apenas uma semana. Segundo ela, a decisão de não voltar de imediato foi o receio de ter que parar novamente e ficar no prejuízo porque há todo um investimento nos produtos para as refeições. Ela ainda destacou que a própria diretora do Mercado Público está indo fiscalizar o espaço pessoalmente.

”Me sinto com medo de está aqui, mas tenho que trabalhar. Tendo os cuidados, usando álcool em gel, mantendo o distanciamento, temos que continuar. Os clientes já estão retornando aos poucos e a gente está fazendo menos comida para não ter prejuízos. Eu não voltei assim que abriu, esperei mais 8 dias para ver se ia funcionar mesmo, vai que depois tinha que fechar de novo porque a gente emprega o dinheiro na mercadoria, se mandassem fechar, e aí? A gente fica com receio, mas está tendo muita fiscalização, tanto os guardas quanto a própria diretora está vindo fiscalizar e orientar a gente para trabalharmos mais seguros.”