gilson pereiraPor Gilson Pereira, advogado e vereador de Serra Talhada

Causou impacto com interpretações diversas sobre minha fala na última sessão da Câmara de Vereadores, porém nada nos causa surpresa, visto que cada pessoa tem seu caráter e o seu tino de interpretação. O certo é que não falei para o pastoril, muito menos para o lado verde, vermelho ou bunina. Minha missão é fiscalizar a gestão na pessoa do executivo. Veja só: abordei vários assuntos e como mercúrio cromo feri os dois lado, ora matando e ora curando. O principal de minhas denúncias tem como finalidade verificar e exigir do gestor a boa aplicação do dinheiro público.

Para tanto, tenho obrigação de ver o cumprimento da lei de minha autoria da transparência municipal que somente preocupa os ‘zé lezim’, acometidos de amnesia. Às vezes no sono profundo dos injustos e indiferentes se tornam medíocres, insensíveis e até desumanos, agindo como se fossem donos do tesouro municipal. Aplaudidos por lambe botas, xeretas e lavador de pés que se contentam com migalhas do vil metal. Em detrimento da fome e da miséria dos excluídos sociais que morrem de sede e fome na terra de Canaã, que deve ser olhada para educação, saúde, indústria, geração de emprego e renda, através de uma administração sustentável que vise em especial o interesse público.

Não quero ser tesouro da dignidade, magarefe da moral, nem acusador psicopata, mesmo porque temo apenas o meu Gadu, minha protetora Senhora Aparecida e as trombetas da moralidade administrativa. Visto que vivemos num mundo de canibais, a maioria com os dentes afiados para comer o resto de carne daqueles necessitados e desprezados sociais. Os que apenas têm em seu favor a mão estendida em sinal de genuflexo esperando a época das eleições para passar a noite esperando a caravana de corruptos nos seus carrões levando 50, 100 reais comprando os corrompidos, visto do seu estado de necessidade.

Meus elogios a administração Luciano Duque se explica por seus gestos de benefício aos excluídos sociais, levando UBSs, creches, postos de saúde e demais; estes têm apenas fome e sede de justiça, visto que devem ser defendidos nos seus direitos, pois que como certo até sua voz é rouca. Não importa que os urubus e hienas sociais cantem a canção de lúcifer ou esbravejem com os arrufos dos leões de rabo mole, sendo que tudo se justifica para eles: Poder, milhões e patrimônios invejáveis em nome de laranjas podres encobrem e que esquecem que tudo tem seu dia. Eclesiastes III. Só um exemplo dos vários assuntos que falei, acusando tanto Duque como Carlos Evandro.

Pagamento de restos de empréstimos consignados deixados pelo ex-prefeito de forma ilícita e irresponsável por ter descontados as parcelas e não repassado ao banco credor durante oito anos de governo. Muito menos justificado, mesmo porque trata-se de contratos particulares realizados entre o servidor público municipal numa relação de direito privado, sem qualquer relação com o orçamento do município. É impossível de ser pago pelo gestor substituto, resultando em enriquecimento ilícito e crime de apropriação indébita em detrimento da coletividade. Em contrário hoje vive o próprio Luciano Duque usando do mesmo expediente.

Às vezes descontando os valores dos empréstimos consignados e não repassando ao banco, tudo isso com o beneplácito dos prejudicados que têm medo de denunciar, ficando vulneráveis a seus nomes no Serasa e CPC e ações executivas de cobranças com o risco de sequestro de seus bens. Portanto, estou ofertando somente um dos fatos de que denunciei, além dos vários outros. Se não bastasse oito anos de descontos das parcelas das previdências própria e RGPS sem repasse aos órgãos competentes. Ora se não tiver uma decisão judicial impedindo os ex-prefeitos de ressarcir os rombos deixados ilicitamente, até Juquinha de os miseráveis vai brigar pelo poder e se juntar a quadrilha de Brasília.

Este país vai se tornar no vulcão da bandidagem e assaltantes da coisa pública, na qual homem de bem vai ser aquele que levou mais. Foi sugestivo até a foto antiga, que engana e na matéria confunde o povo. Não tenho nada de pessoal, cumpro meu papel: fiscal da Gestão Pública. Vigio o dinheiro do povo doa a quem doer, sem medo e sem ódio. Fico feliz de afirmar: nenhum homem de bem, ético, probo e leal tem queixa do vereador Gilson Pereira. A vida é bela quando vivida em função do amor ao próximo. Por fim, Luciano Duque não queira ser bonzinho com o dinheiro do povo. Olhai agora seu criador querendo acabar com a criatura.

Você assumiu débitos ilegais por ilícitos, foi omisso, prevaricou e praticou improbidade administrativa, não representando o infrator na dívida ativa ou por outros meios legais. Calçou os chinelos de São Francisco? Cuidado nos espinhos, responder por outro. Não sou melhor que ninguém, porém mesmo com duas mãos vazias, sou mais o povão.