caio blatO capítulo desta terça-feira de Liberdade, liberdade deve fazer história na teledramaturgia brasileira. Isso por causa de cena de sexo protagonizada por dois homens, os personagens André (Caio Blat) e Tolentino (Ricardo Pereira), a primeira a ser exibida em telenovelas nacionais. Até então, só houve espaço para um beijo gay – o primeiro foi em Amor à vida (2014). A trama gerou reação contrária da audiência conservadora, mas despertou grande comoção e fortes posicionamentos nos bastidores da trama dirigida por Vinicius Coimbra.

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“A cena deve ir além do desejo represado, da relação homossexual desses dois personagens. Ela deve refletir o drama de cada pessoa que sofre algum tipo de repressão ou condenação social, seja por sexo, cor ou religião”, pontua o diretor, no material de divulgação da cena em questão.

A gravação da cena, que não teve sexo explícito, ocorreu no dia 28 de junho e durou cerca de duas horas. Com poucas pessoas no estúdio, os dois atores se emocionaram e foram aplaudidos no momento.  Em entrevistas, Caio Blat e Ricardo Pereira mostram que estão satisfeitos com o significado do episódio.

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“O amor que existe ali é lindo e traz muito do que a novela defende: a luta contra o preconceito, contra a intolerância e pela igualdade entre todas as pessoas”, resume Ricardo Tolentino, em depoimento para o site da emissora. Naquela época, a homossexualidade era considerada crime e uma das penas era o enforcamento.

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