Com informações do Metrópoles
O fígado é um dos órgãos mais importantes do corpo humano – responsável por filtrar toxinas, metabolizar nutrientes e manter o equilíbrio do organismo. No entanto, o acúmulo de gordura nesse órgão, condição conhecida como esteatose hepática, tem se tornado um problema crescente na população brasileira, atingindo cerca de 30% dos adultos.
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A boa notícia é que grande parte dos casos pode ser revertida ou controlada sem medicamentos específicos. De acordo com a endocrinologista Marília Bortolotto, o tratamento mais eficaz está na mudança de hábitos. “Não existe um remédio específico para tratar a gordura no fígado. O mais importante é a transformação no estilo de vida”, explica.
Alimentos que protegem o fígado
A nutricionista clínica Sabina Donadelli reforça que a desintoxicação hepática não se baseia em sucos milagrosos, mas em escolhas alimentares consistentes. “O alimento certo pode mudar tudo”, destaca.
Entre os principais aliados da saúde hepática estão:
- Alcachofra: rica em cinarina, estimula a produção de bile e protege as células do fígado
- Brócolis: fonte de sulforafano, ativa enzimas de desintoxicação hepática
- Beterraba: contém betalaínas com ação anti-inflamatória e desintoxicante
- Abacate: rico em glutationa, potente antioxidante hepático
- Cúrcuma: sua curcumina ajuda a reduzir inflamações e acúmulo de gordura
5 hábitos para um fígado saudável
- Inclua alimentos protetores na dieta regularmente
- Mantenha o peso controlado – perder 7% do excesso já beneficia o fígado
- Reduza carboidratos, açúcar e ultraprocessados
- Pratique exercícios aeróbicos e de resistência
- Beba café com moderação e evite o álcool
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Além da alimentação balanceada e da atividade física regular, os especialistas alertam para a importância do acompanhamento médico regular. Exames de imagem e de função hepática, além da avaliação de fatores de risco metabólico, são essenciais para detectar precocemente qualquer evolução do quadro.
Quem já recebeu diagnóstico de gordura no fígado deve procurar orientação de um hepatologista ou endocrinologista para acompanhamento especializado.