greve 2Após reunião de mais de duas horas nesta quarta-feira (14) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a comissão do movimento grevista da Polícia Militar afirma que a paralisação iniciada nessa terça-feira continua. Dos 18 itens colocados na pauta de reivindicações, a categoria chegou a reduzir para quatro, porém o governo considerou apenas dois. Diante do impasse, a paralisação continua por tempo indeterminado.

Nas duas reuniões que ocorreram durante a tarde, o governo afirmou não ser possível discutir todos os pontos. Uma comissão de militares elegeu como prioridade discutir o reajuste salarial de 30% para os soldados e 50% para os oficiais; aumento do vale-refeição de R$ 150 para R$ 500 mensais, além da restruturação do Hospital da Polícia Militar e a atualização do Plano de cargos e carreiras. Não houve acordo quanto ao subsídio e aumento do vale-refeição.

A categoria vai se reunir novamente nesta quinta-feira (15) em frente ao Palácio das Princesas, sede do governo, para tentar novas negociações.

Cerca de 80% da categoria aderiram à paralisação, garante o presidente da Associação dos Militares Estaduais de Pernambuco (AME-PE), capitão Valdermir Assis.

INSEGURANÇA – Para aliviar o clima de insegurança, o secretário da Casa Civil, Luciano Vasquez, afirmou que a população pode ficar tranquila. Ele garantiu que o Estado vai organizar maneiras para manter a segurança. Questinando sobre quais medidas serão tomadas, Vasquez disse que a Polícia Civil poderá ser utilizada no apoio. Confira no vídeo o depoimento do secretário.