Entre os civis, 799 morreram durante bombardeios de aviões sírios e russos, enquanto 45 foram assassinados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), 163 pelo impacto de foguetes lançados por facções opositoras ao regime do presidente Bashar al Assad e 148 por bombardeios da coalizão internacional, entre outros motivos. Também há 14 civis sírios, um deles menor de idade, que foram abatidos pela guarda fronteiriça da Turquia. Por outro lado, pelo menos 617 combatentes sírios de facções rebeldes, islâmicas e das Forças da Síria Democrática (FSD), uma coalizão armada curdo-árabe, morreram no mês passado.
Além disso, 1.262 guerrilheiros estrangeiros do Estado Islâmico, da antiga Frente al Nusra (cujo nome atual é Frente da Conquista do Levante) e de outras organizações radicais morreram, como o Exército dos Emigrantes e dos Seguidores. Entre os opositores do governo sírio de Assad, há também três desertores das forças governamentais que morreram.
Nas fileiras do regime, houve 554 baixas de efetivos das forças regulares e 643 de integrantes de milícias sírias leais a Assad, além de quatro combatentes do grupo libanês Hezbollah e 90 guerrilheiros xiitas de outras nacionalidades. O OSDH apontou que também há 31 mortos cujas identidades não foram determinadas. A Síria sofre um conflito interno há mais de cinco anos que já deixou mais de 280 mil mortos, de acordo com os dados do OSDH.