Há 2 anos Márcia jurava fidelidade, mas se distancia

Publicado às 06h25 deste domimgo (1)

Há exatos dois anos, em 1º de janeiro de 2021, a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, assumia o comando do governo após uma vitória nas urnas espetacular. A cerimônia de posse na Câmara de Vereadores foi marcada por muita emoção e simbolismo, afinal, era a primeira mulher eleita para governar a capital do xaxado, fruto de uma gestão exitosa do seu mentor, Luciano Duque. Na tribuna, já diplomada, a prefeita fez questão de exaltar o trabalho do aliado, e jurou fidelidade.

“Venho, antes de tudo, para dar continuidade ao maior processo de afirmação que Serra Talhada vive nos tempos recentes e para consolidar a obra transformadora do meu prefeito, Luciano Duque. A maior homenagem que posso prestar a ele, é ampliar as conquistas do seu governo. Sob a sua liderança, Serra Talhada fez a travessia para a outra margem e a minha missão, agora, é consolidar esta passagem”, declarou.

Passados dois anos o cenário é outro. A prefeita tomou uma postura diferente de Luciano Duque no processo eleitoral, e agora, o fato mais recente, é uma espécie de ‘perseguição’ aos que ainda têm em Duque o líder natural do grupo, ora dividido. O castigo é simples: a exoneração sumária. Foi assim com os secretários Marta Cristina (Educação), Cristiano Menezes (Obras) e Domá (Cultura) além de outras pessoas do segundo escalão. A expectativa é que novos cortes acontecerão ainda esta semana.