Publicado às 04h45 desta quarta-feira (16)

As moradoras do bairro Ipsep, em Serra Talhada, estão amedrontadas com a presença de um homem cometendo atos de atentado ao pudor, se masturbando nas vias públicas da comunidade. Na manhã dessa terça-feira (15), uma moradora relatou que estava voltando de uma caminhada nas margens da BR-232, próximo ao Posto 411, quando avistou o suspeito sem roupas e praticando obscenidades na região.

Em entrevista ao Farol de Notícias, a serra-talhadense, de 35 anos, que trabalha no ramo de contabilidade, detalhou a situação de violência que presenciou às 6h20 da manhã. Segundo ela, os moradores da comunidade já estão bem atentos a situação, inclusive fizeram contato com a Polícia Militar, mas denunciaram nas redes sociais e na imprensa para alertar outras mulheres e as autoridades para que providências sejam tomadas.

“Minha vizinha já tinha me alertado que tinha um homem passando nas casas e mexendo nos trincos das portas. E que uma outra vizinha falou que tinha um homem parado na frente da porta dela se masturbando. Já faz um mês ou dois, ela até me recomendou que eu não fosse para as caminhadas muito cedo. E hoje (terça-feira, 15) era umas 6h20 e estava voltando, próximo à lateral do 411 que eu olho na parede que tem uma sereia desenhada está o homem, completamente nu, se masturbando. Estava próxima, a uns três metros. Ele me viu e eu voltei correndo sentido Atacadão, porque se ele corresse atrás de mim lá tem vigilante”, relatou a moradora, descrevendo o suspeito:

“Tinha um casal caminhando, chamei eles e fiquei conversando, liguei para uma amiga para caso acontecesse alguma coisa ela saberia. Ele não se manifestou, não parou, continuou lá. É um homem moreno claro, alto e malhado. Não é gordo, todo depilado e aparenta ter no máximo 45 anos. E pela descrição que a minha vizinha deu é a mesma pessoa. Ele está rondando aqui o Ipsep, e sempre assim cedinho. Apesar que já era quase 6h30 e é uma rua de movimento, muita gente indo trabalhar e fazendo caminhada, mas ele não parece ter temor, não. Estava lá, não é um homem que a gente cria um estereótipo na nossa mente, é um homem comum”.