Do Diario de Pernambuco 

A inflação no intervalo de 12 meses até novembro acelerou nos Estados Unidos e registrou o maior nível em 39 anos, ao mesmo tempo que a forte demanda dos consumidores foi afetada por problemas de abastecimento ligados à pandemia de coronavírus.

Esta é uma má notícia para o presidente Joe Biden, que anunciou no mês passado que reverter a tendência da inflação seria sua “principal prioridade”.

Os preços ao consumidor continuaram subindo, atingindo 6,8% no mês passado em relação a novembro de 2020, após uma alta de 6,2% em outubro, segundo o índice IPC divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Departamento de Trabalho. As previsões estão alinhadas às expectativas dos analistas.
Assim como em outubro, os preços da energia foram os que mais aumentaram em 12 meses (+ 33,3%).
Mesmo se excluídos os setores voláteis de alimentos e energia, a inflação permanece importante ( 4,9%).
Em relação ao mês anterior, ela desacelerou ligeiramente: 0,8% contra 0,9% em outubro.
No entanto, o número é superior às projeções dos analistas ( 0,6%), um sinal de que a inflação é persistente.
A medição foi feita antes do surgimento da variante ômicron da Covid-19, uma nova ameaça à recuperação econômica global e nos Estados Unidos.