Cunha destacou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem mais apoio que a presidente Dilma Rousseff e classificou o governo da petista como “um filme de terror”.
À Folha de S. Paulo, Cunha reforçou que a origem dos recursos que movimentou em contas na Suíça é lícita, fruto de negócios que teria feito antes de entrar na vida pública, entre eles a venda de carne enlatada para o exterior e investimentos em ações. “Não tenho conta não declarada e não tenho empresa offshore, não sou acionista, cotista. Tenho um contrato com um trust, e ele é o proprietário nominal dos ativos que existiam. Sou beneficiário usufrutuário em vida e os meus sucessores em morte”.
Além disso, o peemedebista descartou que tenha estabelecido um pacto de não agressão com Lula. “O que há é que em alguns momentos tenho o mesmo pensamento dele de que não tem que prejulgar ninguém”. Indagado sobre a possibilidade de o PMDB apoiar Lula em uma eventual candidatura presidencial em 2018, Cunha alegou que “o ciclo do PT se exauriu mesmo se for Lula” e que o partido não aprovará uma nova aliança com o PT.
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