Fotos: Farol de Notícias / Celso Garcia
Publicado às 05h32 deste domingo (23)
Servidores da Educação mantém greve na próxima semana. O Programa do Farol deste sábado (22), na TV Farol, no Youtube, conversou com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada (Sintest). Giovanni Filho, Paulo César e Cornélio Pedro, sabatinaram Júnior Moraes, que abiu o verbo. Quando questionado sobre como o Sintest vê a falta de diálogo do governo municipal com os profissionais de educação, Júnior justificou que é falta de articulação política da prefeita Márcia Conrado.
“O que passa na cabeça eu não sei, o fato e que na questão de recurso financeiro Serra Talhada hoje não tem dificuldade para implementar o pagamento de 14,95%. No mínimo, que seria justamente o pagamento do reajuste para professores, sem esquecer de maneira alguma, que o restante da categoria Auxiliar de Serviços Gerais, Merendeira, Auxiliar de Creche, Motorista, Porteiros estão sem reajuste desde 2020, o último reajuste foi em fevereiro de 2020. Se é má vontade eu não sei, acho que falta uma decisão política. Porque dinheiro tem, poxa!”, afirmou.
SEM DESFILE DIA 6 DE MAIO?
De acordo com o líder sindical, na Assembleia Extraordinária os servidores da educação apresentaram a proposta entre as ações de luta e reivindicação, os grevistas indicaram que se a prefeita Márcia não apresentar outra proposta, os professores não participarão do tradicional desfile cívico de emancipação política de Serra Talhada.
“De certa forma isso até nos preocupa também, porque querendo ou não, Dia 06 de Maio é o Aniversário da cidade e a possibilidade dos servidores efetivos não participarem é tamanha. A gente recebe propostas na assembleia de uma insatisfação sem tamanho. Eu não diria um boicote, mas uma não disponibilidade de ir para o desfile do aniversário da cidade, dia 06 de maio”, comentou.
AULAS NA PRÓXIMA SEMANA
Ainda de acordo com Júnior, a agenda de protestos continua ao longo desta semana (de 24 a 28 de abril). Na próxima segunda-feira (24) o Sintest convoca uma nova assembleia extraordinária, onde o governo municipal deverá lançar uma nova proposta de negociação. Na quarta-feira (26), haverá uma paralisação nacional dos servidores municipais, estaduais e federais.
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