Do G1 Mundo

Armando Hart, que liderou a campanha de alfabetização da revolução cubana e serviu por décadas como ministro da Educação – e depois da Cultura – de Fidel Castro, morreu no domingo (26) com insuficiência respiratória aos 87 anos, relatou a mídia estatal cubana.

Hart, um advogado e intelectual marxista, que foi preso durante o último ano da revolução contra o ditador Fulgencio Batista, foi casado com Haydée Santamaría, uma heroína da revolução e uma das figuras femininas mais importantes, até 1980.

O casal teve dois filhos, mas ambos morreram em um acidente automobilístico em 2008.

Hart também foi membro do Escritório Político do Partido Comunista e do Conselho de Estado, as duas organizações executivas mais poderosas de Cuba, por muitos anos.

Em 1997, Hart se tornou diretor do centro nacional de preservação da memória e dos trabalhos de José Martí, principal herói nacional da ilha, cargo que manteve até sua morte.