Em passagem por Pernambuco, o pré-candidato do Solidariedade à Presidência da República, o ex-ministro Aldo Rebelo (SD), afirmou nesta sexta-feira (8), em entrevista à Rádio Jornal, que o País precisa retomar o crescimento econômico para deixar a crise instalada. “Antes de qualquer coisa é preciso fazer o País voltar a crescer, temos crise fiscal, desemprego, é uma tragédia moral para o País. E volta a crescer com investimento público e privado, tem que ter empréstimo do BNDES com longo prazo e recuperar a confiança que o investidor perdeu”, comentou.
Quadro histórico do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e chefe de quatro ministérios nos governos do PT, Aldo Rebelo se filiou ao Solidariedade e disse não se sentir mais à vontade no que define como a “esquerda moderna, do politicamente correto”. Questionado se poderia diminuir o tamanho do estado brasileiro caso se elegesse presidente, Aldo defendeu o Estado como principal fiador para investimentos de ciência e tecnologia, e a retomada de hidrovias e ferrovias.
JUDICIÁRIO
O ex-ministro diz que o problema não está no estado e sim na corrupção. “Desacreditam da democracia, pois acreditam que é para estar roubando, por isso surgem pensamentos como os de intervenção militar. Mas é necessário defender a democracia e combater corrupção é defender a democracia. Mas as instituições que combatem a corrupção não podem achar que podem substituir a política, tem juiz que quer decidir quem é ministro e isso é decisão de presidente. A instituição que mais gosta do País são as Forças Armadas e não deram certo, vai ser o Judiciário? Esqueça”, disparou Aldo.
Em meio a um cenário eleitoral fragmentado e fraco desempenho nas pesquisas, surgiu a possibilidade de Aldo abdicar de sua candidatura para fortalecer outra chapa, mas ele nega. “Meu desempenho vai melhorar quando as pessoas conhecerem minhas ideias, minha história”, disse.