Lixo e entulhos tomam a Praça dos Ipês em Serra Talhada

Publicado às 05h46 desta terça-feira (20)

Nesta segunda-feira (19), um morador da Praça do Parque dos Ipês, no bairro Ipsep, em Serra Talhada, entrou em contato com o Farol de Notícias, para contar sua aflição devido a praça não ter sido concluída,  além de mesas quebradas e se encontrar com vários entulhos próximo.

“Muito triste ver isso! Ao lado da Praça Parque dos Ipês, a condição de precariedade. A praça está abandonada. Lixo fora de qualquer cuidado de utilidade pública, que a prefeitura, ninguém está cuidando. Os vândalos estão quebrando as coisas aqui. O pessoal está fazendo entulho ao lado da praça, está tocando fogo. Hoje, a prática de fogo é proibida, enfim, como a obra está abandonada, a praça também está abandonada. Está feia a situação, e a gente não gosta de ver isso. É uma coisa bonita para a nossa cidade, uma coisa para a população do bairro. Inclusive para a cidade também’, relatou o morador, pedindo anonimato.

O OUTRO LADO

Nesta segunda-feira, o Farol de Notícias entrou em contato com o Secretário de Obras, Cristiano de Menezes, que informou que: “A parte de engenharia já foi finalizada e o equipamento foi entregue à Secretaria de Meio Ambiente. O lixo no entorno é de responsabilidade da secretaria de Serviços Públicos, mas a população precisa colaborar com eles mesmos. A cidade é de todos!”, esclareceu Cristiano Menezes. 

O Farol também ouviu o Secretário de Meio Ambiente, Sinézio Rodrigues, que informou que a praça ainda não foi inaugurada, que há um projeto de paisagismo e arborização para ser implementado até o final do ano. Ele explicou o que irá fazer para resolver o problema dos entulhos: 

“A parte de crime ambiental é da Agência Municipal de Meio Ambiente, e nós estaremos acionando a Agência para tentar identificar os responsáveis por esse descarte irregular; e a Secretaria de Meio Ambiente buscará, junto a secretaria de Serviços públicos, a remoção desses entulhos. Nós, da Secretaria de Meio Ambiente, vamos fazer um trabalho educativo, de conscientização; ou seja, um trabalho de educação ambiental e a instalação de placas educativas na proximidade; mas sobretudo, que o cidadão veja esse descarte, presencie esse descarte irregular, que denuncie. Isso poderia ser evitado se cada cidadão cumprisse com o seu dever”, relatou Sinézio Rodrigues. 

Fotos enviadas pelo morador