Publicado às 10h40 desta terça, 27

Após mais de um mês amargando a espera do registro de óbito da própria filha, a dona de casa Girlene Souza, mãe da estudante Gyslane Ágda, 17 anos, brutalmente assassinada no bairro da Caxixola no início de setembro [relembre o caso aqui], revelou que o laudo do IML finalmente chegou ao conhecimento dos familiares. O Farol conversou com Girlene, que disse que a suspeita de gravidez da filha não se confirmou.

“Na declaração de óbito diz que fala que ela teve lesões nos membros e na face, recebeu agressão de arma branca e morreu de hemorragia aguda. Eu perguntei também se ela estava grávida e o médico disse a mim que não achou nada no útero dela”, contou. O registro de óbito foi emitido pelo IML de Petrolina. Réu confesso, o assassino de Gyslane segue preso.

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TRISTEZA COM JULGAMENTO ALHEIO

A mãe da jovem assassinada revelou ainda que ficou ainda mais triste com julgamento alheio, sobre o seu papel de mãe. “O que me deixou triste é que teve gente que falou que a culpa do que aconteceu com minha filha era minha, que ela era feito cigana pelas ruas. Dizendo que a família não ligava para ela, mas eu dei falta dela logo, eu fui atrás dela, ela não era abandonada. Eu sempre disse que minhas filhas estão em primeiro lugar na minha vida.”

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“É o primeiro dia de finado sem ela”, desabafou. “Quando chegar em dezembro o Natal e Ano Novo, sem falar com minha menina. Tinha ano dela passar na casa dos tios, mas quando dava meia noite ligava para mim desejando o feliz natal e esse ano não vai ter. Eu fico procurando o que fazer dentro de casa nessa pandemia, mas quando penso que não, eu quero me lembrar que ela está viva em algum canto e que a qualquer momento vai chegar, mas de repente vem aquela coisa ruim, agora que já tenho o exame de DNA nas mãos eu já tenho a certeza que era ela ali.

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