Publicado às 19h desta sexta-feira (6)
Após matéria do Farol com o desabafo de uma mãe serra-talhadense que teve seu filho vacinado de maneira inadequada em Serra Talhada [veja aqui], a nossa reportagem entrou em contato para saber os detalhes do andamento do caso. Segundo Ana Luiza, 20 anos, moradora do bairro Ipsep, a Secretaria de Saúde permanece em silêncio sem procurar a família ou informar como podem regularizar a vacinação da criança. O caso aconteceu no dia 29 de novembro de 2022, e divulgado no Farol nesta quarta-feira (4). São pelo menos dois meses de espera da família do pequeno Samuel, que nasceu prematuro aos 7 meses de gestação, e agora tem apenas 1 ano e 1 mês.
“Pessoalmente, para nós pais fica o sentimento de injustiça sobre o que aconteceu, não só porque ninguém nos contactou para informar como se ficou a situação com os responsáveis, mas também porque até agora esperamos o resultado da notificação feita ao Estado para a vacinação do nosso filho. Nesse meio tempo ele pode ser contaminado e não estar imunizado, isso nos preocupa”, desabafou a mãe Ana Luiza, aflita, e completando:
“Além disso, é algo que não aconteceu só com a gente, mas com outras pessoas que foram muito mais afetadas por um erro de vacinação. Fora outros que não se tem conhecimento. Fomos atacados como ‘aproveitadores’ apenas, por buscar denunciar o ocorrido, algo que se torna mais nítido frente a inércia da Secretaria e das autoridades, dando espaço para erros e mais erros continuarem acontecendo com vidas. Porém, caso nada seja feito acreditamos que buscar as medidas legais sejam mais eficazes do que ficar cobrando uma postura honesta do governo nessa cidade”.
DO OUTRO LADO: O SILÊNCIO…
A reportagem do Farol entrou em contato com a Assessoria de Comunicação solicitando uma nota da Secretaria de Saúde sobre o caso. A pasta, comandada pela sogra da prefeita Márcia Conrado, Lisbeth Lima, foi acionada pelo Farol na última quarta-feira (4). Mas, até o fechamento desta edição não obtivemos qualquer retorno e nem a família.
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