Publicado às 04h40 deste sábado (10) 

Por Jéssica Guabiraba, Especial para o Farol

Girlene Filismino de Souza, 35 anos, mãe de Gyslane Ágda, que foi assassinada no mês passado no bairro da Caxixola, e em seguida teve os braços decepados, entrou em contato com o Farol, nessa sexta-feira (9), para relatar que está indignada com a demora do laudo pericial que deverá ser emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) de Petrolina, no Sertão do São Francisco.

Segundo ela, o IML declarou que só vai liberar o registro de óbito daqui a 6 meses. Dia 12 completa  30 dias do crime bárbaro e o assassino  está na cadeia aguardando julgamento. Já são quase 30 dias de luto e sofrimento e nem o estado reconhece a morte de Gyslane, já que o laudo não foi concluído. O corpo foi liberado na mesma semana do assassinato, mas a mãe não recebeu nenhum registro de óbito. Girlene nos relata, com dor, como está sendo essa espera por justiça.

“Eu perguntei porque demorava tanto tempo, eles me informaram que era por conta do exame de DNA e por conta do estado do corpo seria mais complicado. Disseram que só ia ser tudo liberado junto com esse exame de DNA. Nem me explicam como eu resolvo a situação. Enquanto isso, o monstro que assassinou minha menina fica aguardando o julgamento e eu quero justiça. Eu posso não ter dinheiro, mas eu mereço saber o que aconteceu. Minha filha merece justiça”, suplicou a mãe O Farol entrou em contato com o IML/Petrolina que não explicou o motivo da demora.

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