Publicado às 05h03 desta terça-feira (6)

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Vanessa Kauany Pereira da Silva Neves, 22 anos, sem saber como resolver a questão do pagamento que até hoje (05) aguarda da empresa Soluções Terceirizadas; tendo exercido suas atividades laborais na Escola Estadual Irmã Elizabeth, em Serra Talhada, entrou em contato com o Farol de Notícias para relatar a dificuldade que tem enfrentado para receber pelos dias trabalhados. 

Vanessa Kauany contou que durante o mês de julho trabalhou prestando serviços à Soluções Terceirizadas como auxiliar de serviços gerais, cumprindo carga horária das 6h às 15h diariamente. Ela explicou que a sua ‘contratação’ se deu por meio de um acordo entre a funcionária que ocupa a vaga de serviços gerais na Escola Irmã Elizabeth, e a encarregada da empresa terceirizada.

“Tirando férias indevidas de uma das auxiliares. Férias essas, fora de período e sem conhecimento do RH da empresa. Um ‘arrumado’ entre a encarregada e a funcionária que presta serviços à escola. Hoje, vivo um drama para receber o que é meu por direito. Fui humilhada e enganada. Já tentei de todos os meios de conversação para receber o meu salário e não consegui; apenas falsas promessas e silêncio por parte das responsáveis”, detalhou Vanessa Kauany, esclarecendo que a diretora da referida escola não tinha qualquer informação sobre o acordo.

“Quando eu cheguei lá, a diretora em nenhum momento perguntou o porquê, ou quem teria me mandado para lá; se eu teria feito acordo com alguém. Ela só perguntou agora, quando eu fui reclamar que eu não teria recebido o pagamento”, declarou Vanessa. 

“Tenho uma filha pequena de apenas um ano; moro sozinha; pago aluguel e estou desesperada. Não tenho emprego fixo, apenas alguns bicos. Trabalhei neste período lavando toda a escola, banheiros, fazendo uso de produtos químicos sem o mínimo auxílio de EPI’s. Estou sofrendo danos morais por apenas exigir os meus direitos. Peço encarecidamente que com essa reportagem a empresa e seus representantes honrem com o combinado, pois estou passando necessidades e preciso receber”, apela a trabalhadora, Vanessa Kauany.  

O OUTRO LADO

Nesta segunda-feira (05), O Farol de Notícias tentou várias vezes contato com a encarregada da  Soluções Terceirizadas que não atendeu às nossas ligações. Também fomos à Escola Irmã Elizabeth para conversar com a direção, que falou que recebeu Vanessa Kauany do mesmo modo que recebe os demais feristas, informando que a empresa terceirizada os envia para a escola, e cumprem seu trabalho sem qualquer vínculo. A direção da escola esclareceu não saber do acordo, mas que, ao ter conhecimento do acontecido na segunda-feira (29), conversou com a funcionária terceirizada, pedindo que resolvesse o problema.