Publicado às 10h17 desta quarta-feira (5)
Moradores de Serra Talhada alertam para falta de médicos e mal atendimento no Hospital Regional Professor Agamenom Magalhães. Uma dona de casa, de 25 anos, do bairro Bom Jesus, entrou em contato com o Farol de Notícias para relatar um situação de desespero que passou com sua filha de 5 anos que estava com uma pilha de relógio no nariz e precisou de atendimento de emergência no hospital nesta segunda-feira (3).
“Ela colocou o objeto no nariz por volta de umas 18h, mas só foi me dito quase uma hora depois. Aconteceu ontem, mas o fato em si mesmo foi hoje da questão do descaso. Ontem no momento foi feito a tentativa de retirada do objeto. Ela foi atendida por um clínico geral, que explicou que não conseguiria retirar a pilha porque não conseguiam imobilizar ela. Então, deram uma mediação para dor e uma para não infeccionar e mandou para casa para esperar para hoje (terça-feira, 04) o encaminhamento para o otorrinolaringologista”, comentou a mãe aflita, continuando:
“Hoje retornamos e a recepcionista foi muito mal educada comigo, disse que não tinha médico e não podia fazer nada, que o otorrinolaringologista estava de férias e não tinha como atender. As enfermeiras e as outras pessoas que estavam no hospital viram meu desespero porque o rosto da menina estava inchando já. Os outros tentando me tranquilizar, enfermeiras e tudo, mas o que me revoltou foi esse atendimento na recepção. Em seguida, um conhecido conseguiu uma consulta particular e me ajudou. Quando chegamos na clínica o otorrino disse que se demorasse mais um pouco teria que fazer uma cirurgia”.
OUTRO LADO
A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Pernambuco para buscar uma resposta para a serra-talhadense sobre o ocorrido. Até o fechamento desta edição, nenhuma justificativa foi emitida.
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