Fotos: Licca Lima/Farol de Notícias

A equipe de reportagem do Farol de Notícias acompanhou o evento de encerramento do Novembro Roxo que aconteceu no Emma Hotel. A personal treiner e mãe de um bebê prematuro extremo, Camila Rafaela; juntamente com a fisioterapeuta  Márcia Quirino organizaram um momento especial para as mães de crianças prematuras.

“Quando a gente é mãe de prematura vê a insegurança desde o primeiro momento, vem a angústia, o medo de não ter seu bebê no colo. Muito difícil, então, quando você vê outras mães relatando que passaram pelas mesmas dificuldades e estão aqui com suas princesas, seus príncipes, grandes, desenvolvidos, tudo bem. Então assim é gratificante. Não, não se compara. Então eu acho de grande importância é ter esses encontros para estimular outras mães, para elas terem o para elas perceberem que que vão conseguir, vão conseguir passar por essa fase”, comentou Cecília Leite, 37 anos, enfermeira e mãe da pequena Anna.

A Campanha Novembro Roxo é protagonizada por profissionais de saúde e mães que tratam da prevenção aos partos prematuros e os cuidados especiais que esses nenéns recém nascidos precisam ter, além da construção e fortalecimento para mães e bebês.

No encontro compareceram algumas profissionais de saúde neonatal que passaram informações para as mães e tiraram suas dúvidas. A pneumatologista pediátrica e neonatologista, Viedja Carvalho, falou sobre os fatores de risco mais comuns que podem levar a uma gestação prematura.

“Os fatores de risco que levam a prematuridade são a diabetes gestacional, , a hipertensão, infecções durante o parto, a própria gestante adolescente é um fator de risco, bem como uma gestante com mais de 35 anos. Vamos falar um pouco, compartilhar as experiências e fortalecer o vinculo entre elas porque é uma fase que não é tão fácil . Os bebes prematuros demanada mais cuidados, eles são mais propensos a infecções. Infelizmente não temos uma equipe de neonatologistas de plantão. A gente dá o suporte com o que a gente tem. Já existe o projeto para que seja implementado a UTI. Vai favorecer não só serra talhada como toda a região” explicou Viedja.

De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), a prematuridade é a principal causa de mortalidade infantil até os cinco anos.