Fotos: Farol de Notícias / Manu Silva / Max Rodrigues

Publicado às 13h50 desta quarta-feira (15)

Munidos de carro de som, cartazes e batucada, os estudantes de instituições federais foram às ruas de Serra Talhada, na manhã desta quarta-feira (15) para protestar contra o corte de 30% nas verbas para da educação, anunciado para o 2° semestre deste ano.

Ao lado de professores federais e estaduais, e servidores das instituições, os jovens cantaram e enrolaram gritos de guerra contra a medida que pode retirar em média 1,7 bilhão a menos para a manutenção da educação básica e superior.

Estiveram presentes no ato estudantes do Instituto Federal do Sertão-PE em Serra Talhada; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE-UAST), da Rede Pública Estadual; servidores públicos estaduais e federais.

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Durante os discursos, os militantes defenderam a manutenção do polo educacional da cidade e animaram o trajeto com os gritos de guerra:
“A nossa luta é todo dia, Educação não é mercadoria”; “O estudante organizado contra a balbúrdia do Bolsonaro” e “A nossa luta unificou é estudante junto com o professor”.

Em contato com o Farol de Notícias, Matheus Carvalho, militante estudantil e representante discente do IF Sertão-PE de Serra Talhada, contabilizou pelo menos 350 pessoas e avaliou como positivo o protesto. A expectativa é colocar em prática uma agenda unificada, que prevê um novo momento para o dia 14 de junho.

“É importante a gente analisar que não é só Serra Talhada que está se prontificando com esse ato em defesa do movimento estudantil e pela educação pública como um todo, e sim todo o país. Ao meu ponto de vista, foi muito produtivo hoje. No sol de meio dia estavam estudantes, professores, servidores e estudantes no meio da praça da cidade discutindo política e não politicagem. A gente viu que a galera saiu daqui com vontade de revolução, com vontade de reivindicar. A frase que fica agora é que não vai ter arrego. A ideia é que no dia 14 de junho a gente tenha o próximo ato, agora à tarde vamos estar em uma assembleia pública e estudantil na Uast, para acordar essas agendas”, finalizou.

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