Foto: Arquivo/Farol
Publicado às 05h42 deste domingo (25)
Sem uma lei que proteja o patrimônio histórico e arquitetônico, Serra Talhada pode ter mais um imóvel centenário destruído nos próximos meses. O casarão que abrigava a professora Benona Nunes de Oliveira, na Travessa Sebastião Inácio de Oliveira, foi posto à venda. A professora faleceu em julho do ano passado, e uma placa de vende-se já encontra-se na fachada.
A residência no Centro de Serra Talhada ainda preserva as características originais do casarão, construído em 1923. Mas na capital do xaxado isso não vale nada. Casarões históricos já foram destruídos em nome do ‘progresso’, e até mesma a residência do Barão do Pajeú, na Praça Sérgio Magalhães, veio abaixo. Agora é um lojão de roupas.
Numa luta quixotesca, o professor Paulo César Gomes vem batendo na tecla cobrando da Câmara de Vereadores a criação de uma lei que preserve pelo menos as fachadas das construções. Nada feito. Depois de muita insistência, haverá uma audiência pública sobre o assunto. Nenhum compromisso foi assumido. O advogado Jailson Araújo também se diz preocupado com o abandono da história, e quer uma lei urgente.
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