Por Alejandro García, repórter fotográfico do Farol de Notícias
Fotos: Farol de Notícias / Alejandro García
La vida no vale nada
Si ignoro que el asesino
Tomó por otro camino
Y prepara otra celada.
Pablo Milanés – Poeta e músico cubano
A essência desses versos resume o valor da omissão. Em qualquer circunstância se omitir é, no mínimo, um delito moral. No caso do CIST procurar quem assuma a responsabilidade é angustiante. A omissão é um velho costume entranhado. Ninguém sabe como na cidadania que enfraquece ações construtivas para viver numa cidade melhor.
Onquinha Novaes responsabilizou a sociedade (não sei se a serra-talhadense ou aquela que possui os direitos de uso do espaço) pelas possíveis consequências derivadas de um desabamento. Não detectei nenhuma reação na sociedade (nem nesta nem na outra). No entanto, o risco da tragédia acontecer está presente ainda.
Serra Talhada é uma cidade órfã ao avesso. É órfã do amor de seus filhos. Alguém de tanto em tanto declara seu amor pela cidade “do coração da gente”, mas muito poucos o manifestam em atitudes.
14 comentários em Mais uma parte do CIST desabou; até que ponto vai a omissão diante uma tragédia anunciada