Foto: Licca Lima – Arquivo/Farol
Em entrevista ao comunicador Geraldo Freire, na rádio CBN Recife, na semana passada, a prefeita Márcia Conrado (PT) confessou que, na sua visão, a eleição na cidade foi sim ‘acirrada’.
No âmbito eleitoral, Márcia foi eleita com 27.952 votos, isto é, 57,68% dos votos válidos. Miguel Duque (Podemos) obteve 18.191 votos, 37,54% dos votos válidos.
Uma diferença de mais de 9 mil votos. No entanto, o acirramento, na visão da prefeita, também se deu pelo clima de beligerância.
Quando se pode acompanhar o avanço incomum da violência contra candidatos a prefeito em diferentes cidades do sertão pernambucano.
No Pajeú, o prefeito e então candidato a reeleição Irlando Parabólicas sofreu uma tentativa de homicídio a tiros dias antes da votação no município de Santa Cruz da Baixa Verde.
O prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira, também sofreu um atentado no Centro da cidade, quando foi atingido por uma facada. Entre outros casos.
“Foi, foi sim [uma eleição acirrada]”, disse a prefeita. “Toda campanha ela é acirrada, não apenas em busca dos votos de cada eleitor, mas também psicologicamente”, ponderou.
“A gente viu vários atentados de vários candidatos a prefeito e isso chamou a atenção de Pernambuco”.
“Eu acho que isso aumenta a responsabilidade da segurança no nosso estado. A gente não pode deixar que a violência tome o palanque político, que ele é voltado para discussões de futuro e para atender as necessidades da população”.
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