Foto: Farol de Noticias/Licca Lima

Quem acompanhou a visita da governadora Raquel Lyra a Serra Talhada, nessa segunda-feira (5), foi testemunha de uma relação diferente entre a governadora e a prefeita Márcia Conrado. A prefeita, petista, esteve ‘coladinha’ a governadora do PSDB, quase como uma relação de duas irmãs. Aliás, fato que deve ter provocado ‘ciumeira’ entre gestores da região.

Mas o fato é, na prática, que ambas construíram uma relação que descambou em amizade, onde não há divergências politicas. O PSDB, quase aos frangalhos, já foi o ‘inimigo número 1’ do PT. Em outras épocas, na era ‘FHC’, petistas e tucanos mal se falavam. Verdade afirmar, que a principal responsável por este momento diferente é a prefeita Márcia Conrado, que foi ousada, lá atrás, quando foi contra o próprio partido, e se envolveu de corpo e alma no segundo turno, ajudando a eleger Raquel Lyra e derrotar Marília Arraes.

Mas vem o choque de realidade. A ‘ruptura’ e o afastamento político tem data de validade. As eleições de outubro serão um termômetro, e 2026, Raquel, por decisão ideológica, não deve apoiar o projeto de reeleição do presidente Lula. Mas o que vale para nós, de Serra Talhada, é se a relação das ‘irmãs’, vem redendo frutos para a capital do xaxado. É por aí!