Publicado às 05h03 desta quarta-feira (12)

Nenhuma nota, nenhuma sinalização de diálogo com os professores que entram em greve na próxima sexta-feira (14) em Serra Talhada. Este é o perfil do comportamento da prefeita Márcia Conrado, que incomoda até mesmo os governistas mais fervorosos.

Na Câmara Municipal ontem (terça-feira), as cobranças acabaram sendo direcionadas para o secretário de Educação, Erivonaldo Alves, que não tem liberdade para negociar com a categoria, e espera a prefeita chegar de uma viagem internacional.

Para complicar ainda mais o cenário de crise na educação da capital do xaxado, o debate sobre a insegurança nas escolas e creches de Serra Talhada só faz crescer. A redação do Farol vem recebendo apelos diários de pais, mães e até professores preocupados com a questão. Ontem, para minimizar as pressões, o secretário de Educação anunciou algumas condutas que devem ser adotadas nas escolas.

“Proibido a entrada de pessoas estranhas no ambiente escolar, os pais deverão deixar seus filhos na portaria para que as escolas levem para as suas salas. Para falar com alguém da escola, o porteiro deverá chamar a pessoa até a portaria. Além disso, os portões deverão permanecer fechados em todo o horário escolar”, explicou Alves, em post nas redes sociais.