É curioso, mas verdadeiro. A definição sobre o embate político-eleitoral em Serra Talhada está há 420 quilômetros, em Recife, nas mãos da ex-deputada Marília Arraes, presidenta estadual do Solidariedade, que anda na capital do xaxado esporadicamente.

Ela vem fazendo mistério se averba ou não a pré-candidatura do deputado Luciano Duque a prefeito da cidade.

Enquanto a ex-petista faz mistério, os aliados de Duque vão ‘navegando’ no mar de incertezas. Alguns, em conversa com o Farol, admitem que há um desgaste grande, inclusive, tirando o ânimo de alguns pré-candidatos ao parlamento, em função da indefinição.

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Mas nem sempre foi assim. Houveram momentos em que a ‘bola’ estava com o ex-prefeito Luciano Duque. Logo após a Festa de Setembro do ano passado, Marília concedeu entrevista ao Farol afirmando que só discutiria eleições em 2024, mas revelou sua preferência.

“Pretendo conversar sobre 2024, apenas em 2024. Mas, de antemão quero dizer que ele [Luciano Duque] nunca conversou comigo sobre isso, muito pelo contrário. Desde o início eu insistia que saísse candidato a prefeito, e ele sempre mostrou uma resistência, mas já algum tempo que não me procura e não fala sobre o assunto. Então, eu prefiro tratar esta questão em 2024. Não somente em Serra Talhada, mas em outras cidades importantes de Pernambuco”, disse Marília Arraes, que adotou o silencio após aliança com o ex-deputado Sebastião Oliveira.