Publicado às 17h19 desta terça-feira (25)

Após denúncia publicada no Farol, nesta terça, relatando a indignação da gestante Edna Maria de Lima, 27 anos, cabeleireira, moradora da Cagep, diante atendimento recebido por um médico ortopedista no Hospam, o profissional de saúde emitiu nota de esclarecimento contando sua versão sobre os fatos.

No texto, ele relata que a versão dada pela paciente [veja aqui] não é verdadeira e critica o Farol de Notícias por não tê-lo escutado pessoalmente, acusando a nossa conduta de “unilateral” e “tendenciosa” à favor de Edna.

De antemão, como se trata de um servidor público, em obrigação de prestação de serviço ao Estado, mediante plantão no Hospital Agamenon Magalhães, buscamos ouvir o diretor da unidade médica a qual o profissional responde, no caso, o senhor João Antônio Magalhães [veja o que ele disse].

Em sua versão, “diferente do narrado”, diz o médico, detalhando: “fui vítima de gritos e ofensas por parte da mesma e que quanto a todo ocorrido, se deu na presença de testemunhas que presente se encontravam no local e que servirão de prova legais”. Confira a nota na íntegra.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

EU, EBENONE ANTÔNIO DA SILVA, brasileiro, médico em exercício com 18 (dezoito) anos de atuação, venho, por meio, desta Nota de Esclarecimento, utilizando do meu direito de resposta em face da matéria veiculada junto FAROL DE NOTÍCIAS na data de hoje, 25 de agosto de 2020, com título da matéria denominado de “CONSULTA NO HOSPAM VIRA CASO DE POLÍCIA; PACIENTE DIZ TER RECEBIDO PALAVRÕES DE MÉDICO” na qual em seu conteúdo narra suposta denúncia de paciente nos termos constante nesta matéria.

Esclareço que os fatos não ocorreram conforme narrado e postado na matéria sem qualquer consulta ou oitiva por este site de minha pessoa, visando assim, a devida publicação imparcial e fazendo constar na matéria ambas as versões do fato ocorrido, evitando assim, exposição de imagem de forma prejudicial a uma única pessoa com matérias unilaterais e tendenciosas em sua interpretação.

Contudo, quanto ao fato ocorrido, vem, informar que não se procedeu da forma narrada, haja vista, que diferente do narrado fui vítima de gritos e ofensas por parte da mesma e que quanto a todo ocorrido, se deu na presença de testemunhas que presente se encontravam no local e que servirão de prova legais, imparciais e desimpedidas para fins de esclarecimentos de todo ocorrido.

Deixo claro, desde já, que todas as medidas legais cabíveis estão sendo tomadas junto as autoridades competentes visando, salvaguardar, os direitos para o caso em tela haja vista que não condiz com a verdade a narrativa nela constante.

Vale esclarecer, também, que os funcionários do HOSPAM são vítimas cotidianas de agressões de várias naturezas em especial no que diz respeito a insultos, ameaças, xingamentos, etc., contudo, jamais notou-se a veiculação de tais acontecidos em matérias como a presente aqui veiculada contra o HOSPAM, vindo, inclusive, por meio deste, a suplicar por segurança para todos os funcionários que diariamente se deparam com situações dessa natureza constantemente.

Uma vez que tudo será devidamente apurado e esclarecido por meio das autoridades competentes, onde, a verdade de todo ocorrido virá a tona. Concluo que, que sempre trabalhei e desempenhei minha profissão com respeito e zelo para com todos que me rodeiam e sempre esperamos a devida reciprocidade, o que não ocorreu no caso em tela.

Serra Talhada, 25 de agosto de 2020
EBENONE ANTÔNIO DA SILVA

LEIA TAMBÉM

Consulta no Hospam vira caso de polícia em ST