Fotos: Alejandro García/Farol
A situação do Matadouro Público de Serra Talhada, localizado no bairro do Bom Jesus, ficou insustentável. Quem garante são os moradores que residem no entorno. Alguns acionaram o FAROL para reclamar do forte mau cheiro provocado pelo abate de animais. Além disso, o equipamento vem provocando um mal irreparável ao Rio Pajeú.
“Ninguém aguenta mais o matadouro neste bairro. Ninguém aguenta mais. Tem dia que o fedor é insuportável. A gente fecha a porta, mas não evita o mau cheiro. Todo mundo sofre. Principalmente as crianças”, disse Luiz Gonzaga da Silva, que mora ao lado do matadouro.
Mas além do mal afetar a vizinhança, o matadouro mantido pela Prefeitura de Serra Talhada joga todos os dejetos e vísceras de animais dentro do Rio Pajeú, numa agressão ambiental sem tamanho. Sangue e esgoto são jogados diretos no rio, sob o silêncio das autoridades locais.
Em dezembro de 2013, a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) chegou a interditar o local e cobrou reformas no equipamento. Quase nada foi feito.
Desde a gestão do ex-prefeito Carlos Evandro que foi anunciado a desativação do matadouro do Bom Jesus e a construção de um matadouro regional às margens da PE-418, em Serra Talhada. Até agora não foi feito nada sobre o assunto.
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