Foto: Licca Lima/Farol
Miguel fala sobre omissão do poder público no programa Falando Francamente

O advogado Miguel Duque, presidente do IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco) foi provocado a analisar a situação de abandono em que se encontra a praça Sérgio Magalhães e o aumento de pessoas em situação de rua no principal cartão postal da cidade.

Em entrevista ao programa Falando Francamente na Tv Farol, ele disse que o governo Márcia vem fugindo do problema e alertou:

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“É preciso que quando a gente está no poder público não se furte dos problemas. Uma das piores maneiras da gente lidar com problemas é a gente ignorar eles, porque eles só aumentam“.

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Miguel disse que a negligência da gestão Márcia com a situação é evidente e isso reflete a maneira como o governo olha para Serra Talhada.

“Há quanto tempo a Praça foi um símbolo de desenvolvimento, do que representa nossa cultura, e hoje a gente ver nessa situação.”

A praça (Sérgio Magalhães) é um patrimônio de Serra Talhada, é o nosso patrimônio, nossa cultura, aquela praça representa a nossa terra e ver que o município não dá a importância que precisa para aquele equipamento, me entristece um pouco como serra-talhadense, não só os comerciantes que estão ali no Centro sofrem”.

Miguel disse que a a gestão vem se furtando em agir

NÃO É CASO DE POLÍCIA, MAS DE POLÍTICA

Na visão de Miguel, a situação não irá se resolver até que a gestão não se furte da sua responsabilidade, como estaria acontecendo.

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Ele também opinou que a situação não é caso de polícia, mas de ausência de políticas. 

Atualmente, a prefeitura mantém a Secretaria de Desenvolvimento Social, comandada pelo ex-vice prefeito Márcia Oliveira. A pasta é a responsável direta para articular ações neste sentido.

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“Eu fiz um questionamento nas minhas redes sociais chamando a responsabilidade, que é objetiva, e não adianta discutir, do município. O município tem resolver esse problema e não é um caso de polícia, a polícia é ostensiva, há um crime e ela faz o procedimento que precisa ser feito e leva para a delegacia, mas crime de baixo potencial ofensivo, pela dinâmica da Justiça como acontece, eles logo saem”.

“Então, é preciso que o município pense uma política para poder fazer o acolhimento ou então fazer o redirecionamento dessas pessoas, desde que elas o queiram, mas eu vejo uma omissão e se a gente ver de um ano para cá, a situação só piora. Eu volto a dizer: isso é uma responsabilidade objetiva do município, não dá para se furtar”, criticou.

Assista o trecho da declaração abaixo