“Eu cometo hoje um ato irregular. Eu dei meu celular em todas as cadeias. Eu não queria dar meu celular. Por que? Porque eu estou admitindo que presos usem o celular. Mas eu vou ser cínico? Eu vou mentir? O celular existe e está lá. E eu dei o meu celular e disse: liguem a cobrar. Quem sofrer tortura, quem sofrer vilipêndio, quem tiver informação para dar. E eles ligam”, declarou Pedro Eurico, à época.
O pedido de investigações foi encaminhado pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. Inicialmente, o procedimento passou pela Subprocuradoria-geral de Justiça em Assuntos Jurídicos, que encaminhou o caso para análise da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público.
O promotor responsável, Hodir Flávio Leitão de Melo, decidiu pela abertura de procedimento preparatório, e encaminhou pedido de explicações ao secretário de Justiça e Direitos Humanos. No entanto, segundo o promotor, não houve resposta.
Na semana passada, o promotor decidiu pela abertura do inquérito civil por haver indícios de improbidade administrativa relacionadas à violação dos princípios administrativos. Ao final do processo, que deve passar pelo crivo da Justiça, o secretário pode perder o cargo público.
Procurado pelo blog, Pedro Eurico não atendeu às ligações.
Do JC Online