Publicado às 10h20 desta sexta-feira (19)
Uma moradora do bairro Ipsep, em Serra Talhada, buscou o FAROL na última quarta-feira (17) para fazer um alerta às autoridades alegando que até agora a Polícia não tomou qualquer iniciativa sobre ameaças que ela estaria sofrendo de uma vizinha. Ela apela agora, por meio da imprensa, para que as autoridades escutem seu apelo de medo.
Edvania Pereira dos Santos, 40 anos, é moradora da Rua Jonas Carvalho de Sá, próximo a praça dos Ipês. Ela declarou que teve a iniciativa de divulgar o acontecido, como uma forma de se precaver. Edvania afirmou que já procurou a Delegacia de Polícia e prestou um boletim de ocorrência contra a vizinha na terça-feira (16) e também procurou um advogado.
“Estou procurando os meus direitos na Justiça. A Justiça tem que frear essa mulher. O advogado me orientou e a gente já está encaminhando. A Justiça vai tomar de conta. O promotor, a promotoria, o delegado, a Justiça tome alguma providência, porque envolve as minhas filhas, são menores”, relatou Edvania. O problema tem se agravado a cada dia e está afetando as filhas de Edvânia:
“Ultimamente ela está usando o filho dela, que é especial, para agredir a mim e as minhas filhas. O que ela manda ele fazer, ele faz. Quando ele me vê com minha filha no braço, joga pedra. Se ele ver a outra, bota a bicicleta e mostra os órgãos, a genitália. A minha filha tem oito anos. Ele é um homem. A cabeça da minha filha fica como? Como mãe que ela é, eu não fui brigar, eu fui tratar com ela, mas se tornou uma agressão. Eu fui conversar, para ela falar com ele, para não fazer isso com as minhas filhas. A gente vive presa, acuada, por causa dessa mulher”, lamentou Edvania.
A serra-talhadense narrou que antes dos problemas com a vizinha que a importuna, elas tinham uma amizade, mas quando passou a ter uma outra colega, a amiga não aprovou: “Minha vida se tornou um inferno depois disso. Ela não queria que eu tivesse amizade com essa outra senhora. Muitos vizinhos já fizeram boletim, porque não é só comigo”, explicou Edvania fazendo um apelo: “Eu vim aqui pedir, como um pedido de socorro para que a justiça tome providência, porque vai terminar acontecendo alguma coisa pior, e quando acontecer não adianta Justiça, porque está a ponto deles fazerem alguma coisa com a minha filha”.
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