Publicado às 05h45 desta quinta-feira (13)
Moradora do bairro São Cristóvão, Açucena Dias da Silva, 25 anos, procurou a redação do Farol na manhã dessa quarta-feira(12) reclamando do serviço de testagem de Covid-19 na unidade móvel que está percorrendo os bairros de Serra Talhada.
Segundo ela, se negaram a fazer seu teste sem justificativa e ainda afirmou que foram rudes no atendimento.
”Eu sou do grupo de risco e estou sentindo dor de cabeça há três semanas por isso ia fazer o exame. Já tinha marcado no posto, mas devido ao trabalho acabei perdendo a data. Hoje eu vi o carro aqui no bairro fazendo exame eu resolvi ir fazer também. Quando cheguei lá a moça perguntou se eu tinha sentido alguma coisa e disse que eu não podia fazer o exame, mesmo sentindo as dores de cabeça. Não me deu nenhuma informação, só disse procure o postinho, mas todo mundo tava fazendo, jovem, idoso. Essas pessoas da área de saúde são muito ignorantes, a gente vai na maior disposição sendo da área de risco querer fazer e eles vêm com ignorância.”
O OUTRO LADO
O Farol entrou em contato com a Secretaria de Saúde por meio da Secretária Executiva, Alexsandra Novaes. ela explicou que a moradora deve procurar a Unidade de Saúde do bairro que reside para remarcar o exame no laboratório, porque os testes realizados na unidade móvel são exclusivamente para trabalhadores de serviços essenciais.
”Ela precisa se direcionar novamente a Unidade de de Saúde do bairro. Lá vão fazer o levantamento se ela fez ou se não fez porque esse carro é exclusivamente para os serviços essenciais. Estavam fazendo em oficinas e casas de peças na Bomba, agora entrou no bairro São Cristóvão para fazer em padarias, farmácias e mercados que foram os serviços que não pararam durante a pandemia. A gente não está fazendo na população comum nesta unidade, é exclusiva para os serviços essenciais. Ela precisa se direcionar para a Unidade de Saúde dela para verificarem e pedirem um reteste já que ela não fez ainda. Se ela não fez e está com a guia na Unidade de Saúde vão reorganizar”, explicou Alexsandra Novaes.
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