Publicado às 5h26 desta terça-feira (16)

As famílias do Sítio Santana de Caiçarinha estão sofrendo devido a falta de água que é fornecida pela Prefeitura de Serra Talhada. Maria Fátima Bezerra, 33 anos, entrou em contato com o Farol de Notícias na manhã dessa segunda-feira (15), para reclamar sobre a falta do abastecimento e fazer um pedido de socorro. 

Ela explicou que a água é utilizada para todas as atividades domésticas, e que estão há três semanas sem. Não é a primeira vez que passam por essa privação. Maria de Fátima declarou que já teve tempos de ficarem até cinco meses sem água. 

“Eu queria que a prefeitura resolvesse o nosso problema aqui na Santana de Caiçarinha sobre o abastecimento de água que vem de Roças Velhas, que é responsabilidade da Prefeitura de Serra Talhada. Têm muitos canos furados pelos moradores dessa região. Não está chegando água nas nossas casas. A gente tem criança pequena em casa. Eu já tentei falar com a nossa prefeita e com a assessoria dela, mas não responderam às mensagens. Pedimos socorro! A gente não tem dinheiro para viver comprando água para fazer tudo não. Por favor, Farol! ajuda a gente para ver se ela [Márcia] lembra da população do sítio. Quando é no tempo de eleições eles sabem procurar a gente para fazer promessas e depois que passa, esquece do que prometeu para povo”, relatou Maria de Fátima. 

Em relação aos furos que são feitos nos canos pelos moradores, Maria de Fátima explicou o motivo e como são realizados: “Os moradores furam o cano, põem um registro e colocam a mangueira deles para todo pingo de água que vier no cano ir diretamente para a casa deles. Não é permitido por mangueira, furar o cano sem permissão e botar a mangueira, porque há chafarizes e as caixas que são feitas de cimento. O morador, se quiser botar mangueira, tem que botar na torneira durante a noite quando não tiver ninguém pegando água. Existem vários canos furados aqui. Não chega água de maneira nenhuma”. 

O  OUTRO LADO

A reportagem entrou em contato com o vice-Prefeito e secretário de Agricultura, Márcio Oliveira, que disse já estar ciente do problema. “Entraram em contato comigo, solicitei que reunissem os prejudicados para a gente conversar. Estamos esperando um retorno”, explicou Oliveira.