Publicado às 13h45 desta sexta-feira (7)

Após o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 anunciar que os índices de contágio da doença permanecem em queda em Pernambuco, o governo do estado anunciou o avanço para a Etapa 6 do Plano de Convivência com a Covid-19 em Serra Talhada e região, etapa que autoriza a reabertura de bares, restaurantes, academias e serviços de alimentação em shoppings.

Contudo uma das categorias mais afetadas com os decretos que estava esperançosa que logo poderiam voltar ao trabalho é a dos mototaxistas, porém mais uma vez ficaram de fora nessa etapa de avanço, uma vez que se quer foi mencionada.

Farol foi às ruas e conversou com o mototaxista Jonathan Moraes, 24 anos, morador do bairro São Cristóvão. Ele fez um forte desabafo sobre o drama que a categoria vem enfrentando ao longo desses 5 meses e apela aos governantes para que se sensibilizem e que nas palavras dele “olhassem com bons olhos” para a categoria, que unissem forças em prol da liberação para trabalharem dignamente e poder por o pão à mesa.

”Eu acredito que seja uma falta de respeito do governador e uma falta de empatia com os mototaxistas que são trabalhadores informais. Senhor governador, nós dependemos dessa fonte de renda para sobreviver, infelizmente não temos como adquirir outra renda, muitos estão desempregados sem nenhuma renda, passando muitas dificuldades. Eu gostaria que  olhassem com bons olhos para nossa categoria, não só para essa, mas para outras como acadêmicos que não conseguem pagar seus cursos porque são trabalhadores informais que dependem dessa renda, que já não é expressiva, desabafou Jonathan, acrescentando:

 

”Desde março que nossa categoria está proibida de sair para trabalhar para poder adquirir seu ganha pão, com isso, muitos estão enfrentando muita dificuldade em casa. O prefeito junto com o representante estadual e federal como o deputado Sebastião Oliveira com o próprio Rogério Leão deveriam fazer uma comitiva e planejar uma estratégia para resolver nosso problema. Muitas famílias de trabalhadores informais estão passando fome porque não estão conseguindo adquirir nenhuma renda.”