De acordo com a promotora de Justiça Lorena Medeiros Santos, em 2009 um vereador de Itapetim procurou a mulher, moradora da zona rural do município, e solicitou a cópia dos documentos dela, argumentando que iria inscrevê-la em um programa de assistência social para o recebimento de R$ 50 por mês.
Ainda de acordo com as investigações, a mulher era convidada a comparecer à Câmara de Vereadores a cada três meses para assinar algumas folhas a mando de um vereador, sem saber do que se tratavam. “[Os] R$ 50 do suposto benefício eram entregues a ela pela esposa do vereador na Câmara Municipal ou na Secretaria de Educação”, informou a assessoria de imprensa do MPPE.
A funcionária fantasma só ficou sabendo da fraude quando compareceu à Vara do Trabalho para pedir o benefício assistencial ao idoso e à pessoa com deficiência para o filho dela, conforme destacou o MPPE. No local, ela recebeu a informação de que possuía vínculo empregatício com a Câmara Municipal de Itapetim como assessora administrativa do gabinete do presidente do órgão, segundo o Ministério Público.