Do NE10

O advogado de uma ex-funcionária de uma escola norte-americana, Kathryn Mayorga, de 34 anos, entrou com uma ação para questionar a validade de um acordo feito entre o atacante português Cristiano Ronaldo e a vítima, que diz ter sido estuprada pelo jogador em junho de 2009.

Segundo a revista alemã Der Spiegel, Kathryn alega ter sido abusada sexualmente pelo português em um quarto de hotel em Las Vegas. Os dois teriam se conhecido em um clube e, mais tarde, Kathryn Mayorga diz que o jogador da Juventus a estuprou.

Cristiano Ronaldo teria pago US$ 375 mil (R$ 1,5 milhão pela cotação atual) a Kathryn Mayorga para que ela não tornasse o caso público. À Der Spiegel, a mulher disse que aceitou a oferta do português à época por temer por ela e sua família.

Segundo Mayorga, o jogador teria perguntado, depois de estuprá-la, se ela tinha dores e, de joelhos, afirmou: “Sou 99% bom, não sei o que é este 1%”. A mulher teria dito várias vezes “não” e “para” a Cristiano Ronaldo. Ela trabalhava em uma escola primária, mas recentemente saiu do emprego.

Cristiano Ronaldo nega as acusações e diz que o sexo foi consensual. A Der Spiegel recebeu as acusações há um ano e meio por meio de documentos cedidos pela plataforma digital Football Leaks.

O encontro do astro português com esta mulher norte-americana que o acusa de estupro no mesmo ano em que ele trocou o Manchester United pelo Real Madrid, clube que o atacante defendeu até a última europeia. Após defender Portugal na Copa do Mundo da Rússia, o jogador se transferiu para a Juventus.